sábado, 15 de março de 2008

Sou este todo

Não. As palavras não definem meu ser. Nem tenho a pretensão de fazê-lo com as mesmas. Somos muito mais complexos, nem adianta ter pretensão que assim seja. Mas de uma maneira intrínseca, às vezes me sinto como as palavras indicam nos meus textos. Sou assim, complexo, às vezes melancólico sim, às vezes positivo, às vezes triste, às vezes feliz da vida. Com meus altos e baixos, lutando pra ficar são, pra não cair, buscando sentido na vida, algo a mais do que simplesmente sobreviver, e ver milhões morrendo de fome, outros tantos padecendo de dores físicas e psicológicas, mães desesperadas, vidas roubadas. Algo me diz que cada dia também é uma oportunidade. Viemos pra crescer, pra melhorar, pra evoluir. Eu penso, logo existo e tão logo não me satisfaz o pouco que satisfaz tantas pessoas. E não no sentido material, e sim o pouco amor ao próximo, o pouco carinho, a pouca generosidade, a compaixão inexistente pelo nosso próximo. E do muito também quero me livrar. Do exagerado egoísmo, da vaidade, da arrogância. Abram seus olhos, não nascemos robôs, temos um coração no peito, e a vida é muito para sermos apáticos e indiferentes. Vou lutando, contra meus fantasmas, meus medos. Com coragem! Vou errando, aprendendo, mas nunca indiferente, continuo olhando as pessoas, como a mim próprio. Vejam quantos contrastes. Não sou herói e têm dias que me apertam o peito, outros são de sol esplendoroso. Ah to acostumando com a montanha russa, você já conseguiu?

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