sexta-feira, 2 de outubro de 2009


O olá dele foi o fim das despedidas dela.
A risada dela foi o primeiro passo deles pelo caminho.
As mãos dele seriam dela pra que as segurassem eternamente.
O eterno dele era simples como o sorriso dela.
Ele disse: ela era o que faltava
Ela disse que logo entendeu.
Ela era uma pergunta a ser respondida,
E a resposta dele foi: "eu aceito".

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O ato de por em palavras meus sentimentos e verdades, me levam a lugares muitas vezes desconhecidos do meu eu. Esta possibilidade me fortalece e traz a tona um pouco mais deste ser humano. Abaixo um pouco de mim, de você, de todos nós.
Ah nossa vida.

Ah nossa vida... Esta aventura ilógica.
Esta magnitude incontrolável das coisas.
Esta inquietude que pensei, passava aos doze.
Esta esperança incessante.
Esta carência vacilante.

Ah nossa vida... Que voa, não passa.
Que muda, magoa, destoa.
Que agradece, te esquece.
Os medos, os meios, os instantes.
O amor e sua figura esquiva e inebriante
Nossos sonhos perpétuos, mutantes. De manter-se são, de firmar no chão.
De voar sem medo, no abismo interior destes seres errantes, nós.