quinta-feira, 24 de julho de 2008

Nosso querer sem nada fazer.


Quantas juras incautas a cerca de, quanta ilusão dita e vivida por. Aguardamos esperançoso o maior, o indelével, o grande amor de nossas vidas. Mas geralmente o aguardo é assim, marcado por um egoísmo pungente, cercado por nossa vaidade incansável, repleto de medos, de nostalgias tolas, de ausência completa e irrestrita de valores, de virtudes.
Como espera que o amor o alcance, os seres que estagnaram sua forma de enxergar o mundo? De melhorar-se constantemente? Melhorar seus atributos interiores, estes sim, citados a exaustão, mais pouco valorizados por uma maioria cega na sua apequenada maneira de enxergar a vida e seus semelhantes. Como querer que um amor com doce perfume os alcance, os que cultivam um jardim sem vida, sem cor, repleto de desamor?
Os amores que nos chegam são sim, do tamanho da nossa alma, do tamanho do percebimento, da nossa inteligência e do entendimento de tudo que podemos ser ou fazer pelos outros. Por isso, não lastime sua sorte amorosa. Agregue valor a sua vida de relação, não caia na triste e fácil tentação do vale tudo, da futilidade vil que assola nossos caminhos. Dos desenganos de toda sorte.
Quer amar e ser amado de verdade?
Pra isso precisa crescer como pessoa! Mudar o prisma, mudar seus argumentos, reinventar-se, sair daquele circulo vicioso de uma profícua prostração perante tudo. Enxergar de forma plena e irrestrita os meandros da nossa alma solitária. È uma longa batalha nesta jornada e nunca se esqueça: Vai doer muito pode ter certeza. Não há crescimento sem dor, não há colheita valorosa sem um árduo plantio e nunca haverá de renascer um novo ser, sem antes virar cinza.