Não sei quantas almas tenho. Cada momento mudei. Continuamente me estranho. Nunca me vi nem acabei. De tanto ser, só tenho alma. Quem tem alma não tem calma. Sou minha própria paisagem; Assisto à minha passagem, Diverso, móbil e só, Não sei sentir-me onde estou. Por isso, alheio, vou lendo Como páginas, meu ser. O que segue não prevendo, O que passou a esquecer(...) Fernando Pessoa
domingo, 15 de março de 2009
Um dia, um amor eterno!
Um dia, um amor eterno!
Confio imensamente que o verdadeiro e indelével não foi o experimentando até então, apenas precisamos crescer para enxergar a luz que nos cegava.
Um dia serei olhado de frente, sem medos, sem magoas, sem raiva. Os olhos que refletirão o meu ser virão imantados de generosidade, carinho, desprendimento e paz, e a recíproca será verdadeira sim!
Um dia vou desejar nunca partir, e está vontade será tão real, que pela primeira vez realmente não irei, pois, mesmo sem meus olhos por perto, permanecerei eterno em outra alma.
Um dia a palavra não será necessária, não terá sentido, será vã em definição, será desnecessária, pois, os poemas de amor serão um retrato real da vida cotidiana e não apenas está idealização de sempre e está busca por definições incessantes.
Um dia o silêncio será uma complacência de alma, um entendimento sereno, uma das mais belas sinfonias, não mais representará um vazio a dois, um torpor, está indiferença egoísta, comum aos que pouco se doam e pouco enxergam além do próprio umbigo.
Um dia, seremos um, seremos como o sol, inundando de luz todos os lugares, resplandecendo paz e harmonia, e não está energia opaca que emana dos pseudo-s sois interiores que se apagam tristemente frente ao menor desafio terreno.
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Um comentário:
Lindo...
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