sábado, 14 de março de 2009

Houve um tempo infantil, absoluto, incomparável e puro.





Houve um tempo em que deitávamos nas alvas nuvens do céu
Observando o pequeno mundo que lá de cima se via.
E ficávamos assim a brincar com a doçura dos dias
Tateando o paraíso que na alma se via.

Houve um tempo lúdico de noites enluaradas.
Onde ficávamos a contar estrelinhas
Aguardando o cometa que num segundo nos levaria.

Houve um tempo de paz no oceano infinito.
Onde deitávamos no azul de suas águas profundas.
Que num cálido sussurro dizia
A calmaria que deste coração imergia.

Um comentário:

Señorita F. disse...
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