domingo, 23 de novembro de 2008

Vislumbro

Vislumbro a paz, irremediavelmente alcançável, sinto-a branca, aconchegando em mim.
Vislumbro a alegria de um olhar, acariciado por meus atos de amor e carinho.
Vislumbro o raiar de um novo dia, nos convidando a brindá-lo serenamente.
Vislumbro o sol, com sua luz a queimar nossa face com mansidão.
Vislumbro noites amenas e tranqüilas, agraciadas por horizontes enluarados.
Vislumbro a retidão de caráter. O dominar-se a si mesmo.
Vislumbro A benevolência em atos, o olhar calmo, as mãos que só afagam e não ferem.
Vislumbro sim, um desapego à vaidade lancinante.
Em outros seres eu me enxergo a todo instante

Nenhum comentário: